Como sempre, um assunto da-na-do de bom no #HoldBlog de hoje. Melhor ainda pra quem não tem esse problema, né? Claro. Afinal, ninguém quer ter um faturamento que não sobre os custos. Mas e se isso acontecer? E se já aconteceu? E o mais importante: como se planejar para isso NÃO acontecer? É justamente o que a gente vai fazer por aqui hoje. Continue acompanhando!
Meu faturamento não cobre meus custos, e agora?
Esse é um dos casos que ocorre sistematicamente no nosso segmento. E, às vezes, inclusive, é confundido com outros problemas. O empreendedor muitas vezes não sabe que ação tomar, ou que tipo de ocorrência gerou esse problema. Isso é muito comum.
Hoje a gente vai se aprofundar justamente nesse problema, que é crítico, e que causa, a médio e longo prazo, uma ruína no nosso negócio.
Vamos aos tópicos de hoje!
- Como saber se o faturamento não cobre os custos?
- O efeito no curto, médio e longo prazo
- Qual a solução?
- Como saber se o faturamento não cobre os custos?
Pode até parecer um tópico meio óbvio. Mas não é. O empreendedor pensa: “Ah, eu preciso faturar um valor. O meu custo é um valor tal. Então, a diferença é a minha lucratividade.”
Só que é impressionante como muitas empresas não sabem sequer seus próprios custos.
Você sabe quanto é o seu custo fixo? Entende ele? Já criou um “target”? Uma meta de faturamento? Criou da própria cabeça ou fez cálculos embasados?
Isso é relevante. Mesmo parecendo algo singelo, é um erro comum.
“Nem tudo é o que parece!”
Não se pode confundir ter prejuízo, isto é, a sua empresa não dar lucro, com faturamento insuficiente, que é uma outra questão. Claro que não ter um faturamento que não cobre seus custos, vai, naturalmente, resultar em prejuízo.
Mas nem sempre que falta dinheiro no seu caixa significa que você não está faturando o suficiente. Sistematicamente o empreendedor acha isso: precisa faturar mais a qualquer custo. Nessa, acaba se perdendo.
Em primeiro lugar, vamos entender como identificar o problema. Como saber que o faturamento está insuficiente?
Em primeiro lugar, o que você precisa se perguntar para saber se está tomando prejuízo:
Você sabe seu custo fixo?
Levantou seu custo fixo? Você tem essa informação? É fundamental saber isso.
Sabe a sua contribuição marginal média?
Sabe o mínimo que precisa faturar para atingir o ponto de equilíbrio?
Quando olha pro seu caixa, no início do mês, você sabe isso? Ou simplesmente faz uma estimativa?
Só apaga incêndios ou cria metas?
Tem uma meta de faturamento baseada no lucro desejado?
“Ah, eu tenho uma meta que é fazer 300 mil reais”. Ok, mas como você chegou nesse valor?
É preciso calcular. Pegar o custo fixo, a contribuição marginal, e esses serão os parâmetros para calcular a meta de faturamento.
“De grão em grão a galinha enche o papo”.
Nesse caso, que estamos falando de prejuízo, quem é a galinha? Quem está enchendo o papo? Não é a galinha, na verdade, mas o lobo. Que é o banco.
De pouquinho em pouquinho, “ah, esse mês foi só dez mil reais de prejuízo”. E nesses “pouquinhos”, o banco vai fazendo a festa. A gente vai mostrar como isso acontece
2) Agora, vamos entender o efeito do prejuízo no curto, médio e longo prazo.
Assista:
3) E qual a solução?
Existem basicamente duas soluções para esse problema. Uma delas, inclusive, é muito fácil, mas é traumática. Porque só depende de algumas ações do empreendedor, e estará resolvida. A outra é exatamente o inverso da primeira: ela não é nada traumática, mas também não é nada fácil de resolver.
Vamos à solução número 1:
A solução 2 é vender mais. É uma solução boa para todos. Para o empreendedor, para o funcionário. Bom pro cliente, pro governo. Bom, definitivamente, para todo mundo.
Não é uma decisão difícil no longo prazo. Mas é difícil no curto prazo.
Sabe por quê? A primeira coisa que o empreendedor imagina quando precisa vender mais, é algo parecido a “preciso comprar um chicote” e dar na mão do vendedor.
Não é assim que funciona. Não pode ser de qualquer jeito. É preciso ter estratégia.
Sem estratégia, o empreendedor terá mais problemas. Acabará baixando seu preço.
Vender mais é possível, é plausível. A Hold vende muito mais hoje, mesmo com todo efeito da pandemia, do que vendia há 2-3 anos. E daqui a dois anos estaremos vendendo ainda mais do que vendemos hoje.
Mas se a Hold precisar vender mais daqui a três meses, vai ser mais difícil. Podemos vender um pouquinho a mais em três meses, mas não muito mais.
Se nosso custo fixo tiver 30% a mais, continuaremos com problemas.
Não há outra solução a não ser fazer redução de custos.
Agradeçemos a audiência no #HoldBlog de hoje! Não esqueça de seguir a Hold no Instagram.
Atenção: o conteúdo deste texto foi extraído da Live 10: “Meu faturamento não cobre meus custos. E agora?”, apresentada pelo nosso CEO Rafael Ahmann e disponível no canal Holdprint Brasil no YouTube.