Escrito por Pedro Caruso

sexta-feira, mar 18

O que é Contribuição Marginal na Comunicação Visual?

Quem sabe o que é Contribuição Marginal na Comunicação Visual?

Começo o texto fazendo essa pergunta porque, infelizmente, mais de 99% do nosso mercado não sabe o que é isso. Mas deveria saber.

Estamos falando de um indicador fantástico, que nos traz muitos poderes enquanto empreendedores. Principalmente como dono de empresa de Comunicação Visual.

Hoje serão dois tópicos:

  1. A grande batalha
  2. Como calcular

Vamos ao primeiro tópico!

  1. A grande batalha

A Contribuição Marginal foi criada por causa desta grande batalha. Todos nós, na Comunicação Visual, passamos por este fenômeno enquanto empreendedores. Eu passo como fornecedor de software, vocês, como gestores de uma empresa, uma gráfica, enfim, todos nós passamos!

“Em toda dificuldade existe uma oportunidade.”

Albert Einstein

Quem acha que a vida do empresário de Comunicação Visual é fácil? Eu acredito que o empresário do nosso segmento passa por testes desafiadores o tempo inteiro. Principalmente pela característica do nosso negócio: produtos sob encomenda e personalizados.

 Mas afinal, qual é a grande batalha de todo empreendedor?

Uma batalha que, inclusive, ele precisa travar todos os meses?

Estamos falando dos custos fixos totais!

O tão temido custo fixo!

E foi essencialmente graças ao custo fixo que surgiu a necessidade de se criar as metodologias de custeio e de formação de preço, além do nosso conceito de contribuição marginal, que estamos abordando hoje aqui no #HoldBlog.

Uma breve história da Comunicação Visual

Imagine 10-15 anos atrás. Nosso segmento dando os primeiros passos rumo ao desenvolvimento.

Nessa época, ainda embrionária, com poucas informações, de que forma o empreendedor fazia para descobrir o preço final de venda?

Métodos empíricos, não é?

Ele começa uma empresa de Comunicação Visual e, inicialmente, adquire duas “Compact Solvent”. Ele considera que aquela máquina tinha uma produtividade de 5 metros quadrados por hora. Trabalhando oito horas por dia, vinte e dois dias úteis por mês, multiplicado pelo número de equipamentos (2).

O gestor, então, chega à conclusão que consegue produzir 1.760 metros quadrados por mês.

A partir daí ele acredita que consegue calcular o custo deste processo produtivo dessa forma.

Ele pensa que, se dividir o custo total pela capacidade do equipamento, chegará a um custo por metro que as despesas fixas representam.

Nesse caso, supondo que essa empresa tenha custo fixo total de R$ 77. 817, 28 por mês, dividindo pelos 1760 metros quadrados produtivos, chega-se a R$ 44,21.

Aí ela pensa: bom, e se eu quero lucrar, não vou poder cobrar exatamente R$ 44,21, né?

Ele estipula uma meta de faturamento: por exemplo, R$ 250 mil.

O parâmetro, sobretudo nos métodos empíricos, sempre foi a perspectiva de quanto o empreendedor deseja faturar.

E se ele quer faturar R$ 250 mil por mês, o que ele pode fazer?

Dividir os R$ 250 mil por R$ 77. 817 (despesa fixa), o que leva ao resultado de que o faturamento desejado representa 3x o custo fixo.

Para fazer o orçamento, portanto, bastaria ele multiplicar por 3 os R$ 44,21 que representam o custo fixo mensal da empresa.

Ele chegaria, finalmente, ao suposto valor do metro quadrado de R$ 142, 03.

A partir de um certo momento, eu diria que os fenômenos do capitalismo começaram a acontecer.

O que o empreendedor sabiamente começou a fazer?

Ele percebeu que também poderia instalar, também poderia fazer a estrutura, pode fazer o painel, mais aquele item, outro item.

Nesse momento, o empreendedor começou a adquirir uma tendência de se perder.

Porque aí, aquele método de pegar o custo fixo e dividir, já não faz mais sentido neste caso.

O parâmetro não é mais o metro de produtividade.

METRO NÃO É PREÇO!

2) Como calcular

Agora, vamos aos cálculos! Vamos começar a calcular a Contribuição Marginal.

E, como foi falado, tudo é relacionado ao custo fixo. Não se esqueça

Assista ao trecho de cálculos com nosso CEO, Rafael Ahmann:

Um abraço e até a próxima, pessoal!

Atenção: o conteúdo deste texto foi extraído da Live 18: “O que é Contribuição Marginal na Comunicação Visual”, apresentada pelo nosso CEO Rafael Ahmann e disponível no canal Holdprint Brasil no YouTube.

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